O ferro para bebê é uma daquelas dúvidas que aparecem logo no comecinho. Será que o leite dá conta sozinho? Preciso pensar em suplemento agora ou só mais para frente?

Conversar sobre isso é importante porque ajuda a entender melhor como o ferro participa do crescimento e quando pode ser hora de olhar para ele com mais atenção.

No Brasil, a estimativa é de que 33% das crianças com menos de 7 anos sejam diagnosticadas com anemia justamente por causa da falta de ferro no organismo.

O que são vitaminas?

As vitaminas são substâncias que o corpo precisa para crescer e se desenvolver bem, mas que ele não consegue produzir sozinho suficiente.

Por isso, elas vêm da alimentação ou, em alguns casos, de um suplemento.

Cada vitamina tem uma função especial e ajuda o bebê a ficar mais saudável e forte.

  • Vitamina A: ajuda na visão e deixa a imunidade mais forte;
  • Vitaminas do complexo B: dão energia e ajudam o desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso;
  • Vitamina C: fortalece a imunidade e ajuda o corpo a aproveitar melhor o ferro;
  • Vitamina D: ajuda os ossos a se desenvolverem bem e aproveita melhor o cálcio;
  • Vitamina E: protege o corpo e mantém a imunidade em dia;
  • Vitamina K: ajuda o sangue a coagular e evita sangramentos.

Como suplementar ferro para bebê na alimentação?

Quando os bebês nascem a termo (quando o parto ocorre entre a 37ª e a 42ª semana de gestação. Um bebê nascido antes das 37 semanas é considerado prematuro.) e com o peso adequado, normalmente eles já têm um estoque de ferro suficiente para os primeiros meses, geralmente até o quarto, quinto ou sexto mês de vida, como disse a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Depois disso, pode ser necessário complementar a alimentação com ferro.

Olha, o ferro é melhor absorvido quando você não está dando de mamar para o seu bebê, porque o cálcio pode reduzir a absorção dele.

O melhor é oferecer o ferro cerca de 1 hora antes ou 2 horas depois das refeições, garantindo que o corpo aproveite melhor o mineral.

Você pode dar o ferro após uma refeição leve com alimentos ricos em vitamina C, como frutas, que ajudam na absorção.

Evite dar o suplemento junto com leite ou fórmulas e, se possível, administre antes do banho, já que alguns bebês podem fazer bagunça ao receber a dose.

As doses são complementares, então é importante seguir o que o pediatra indica e observar como o bebê reage.

Tente criar uma rotina tranquila, sem pressa!

Eu separei um blog muito legal para você, chamado “Dicas e cuidados para a mãe de primeira viagem”, onde compartilho as melhores orientações para ajudar mamães de primeira viagem no dia a dia.

Posso dar vitamina D para bebê?

A vitamina D ajuda no desenvolvimento dos ossos e dentes do seu bebê, além de colaborar na absorção de cálcio.

Mesmo bebês que recebem leite materno podem precisar de um complemento, porque a quantidade presente no leite nem sempre é suficiente para suprir a necessidade diária.

Se o bebê consome mais de 300 ml de fórmula infantil por dia, a suplementação pode não ser necessária, pois as fórmulas geralmente contêm vitamina D adicionada.

A dose diária recomendada para bebês de 0 a 12 meses é de 10 mcg ou 400 UI (Unidade Internacional). Não exceda essa quantidade, pois a superdosagem de vitamina D pode levar a problemas digestivos, como diarreia, constipação e náuseas, devido a níveis elevados de cálcio no organismo.

Você pode oferecer a vitamina D em gotas, seguindo sempre a orientação do pediatra.

Alimentação para bebê e onde encontrar as vitaminas!

Mamãe, a alimentação do seu bebê é super importante para garantir que ele receba todas as vitaminas e minerais que precisa para crescer forte e saudável.

Além do leite materno ou da fórmula, você pode complementar com alimentos naturais que ajudam no desenvolvimento dele.

As frutas que você pode usar incluem maçã, banana, pera e mamão. Para preparar, descasque, corte em pedaços pequenos e amasse com um garfo ou processador.

Se quiser variar a textura, pode cozinhar levemente algumas frutas mais firmes, como maçã e pêra.

Os vegetais também são ótimos para dar vitaminas e minerais. Cenoura, abóbora e batata-doce podem ser cozidos até ficarem bem macios e depois amassados ou batidos no liquidificador.

Um pouco da água do cozimento ajuda a deixar a consistência ideal para o bebê.

Aqui vai uma receita prática de papinha com cenoura:

  • 1 xícara de batata vermelha, descascada e cozida;
  • 3 cenouras, descascadas e cozidas;
  • 1 xícara de água, conforme necessário.

Adicione todos os ingredientes a um liquidificador ou processador de alimentos, misture até ficar totalmente purificado.

Você pode conservar na geladeira por até 3 dias em recipiente fechado ou congelar por até 1 mês.

As carnes, como frango, carne bovina ou peixe, devem ser bem cozidas e depois desfiadas ou amassadas, misturando com os vegetais para acrescentar ferro e proteína.

E os ovos podem ser oferecidos bem cozidos, amassados ou em purê, depois dos 8 meses, para complementar ferro e vitaminas.

Algumas vitaminas podem ser necessárias conforme orientação do pediatra. A vitamina D, por exemplo, ajuda no desenvolvimento dos ossos e dentes, enquanto o ferro garante que ele não fique com deficiência.

Você pode oferecer essas vitaminas em gotas ou através de alimentos ricos em ferro, como as carnes, ovos e leguminosas adaptadas à idade do bebê.

Para encontrar vitaminas e suplementos, você pode ir às farmácias ou lojas especializadas em produtos infantis, mas sempre confirme com o pediatra antes de iniciar qualquer suplementação.

Preparar a alimentação em casa pode ser simples e rápido, e permite que você controle a qualidade dos ingredientes, garantindo que seu bebê receba tudo o que precisa de forma segura e gostosa.

Chegamos ao final de mais um blog, mamãe.

Espero que essas dicas sobre vitaminas, ferro e alimentação do bebê tenham te ajudado a entender melhor como oferecer tudo o que ele precisa de forma prática e tranquila.

Lembre-se sempre de acompanhar com o pediatra e aproveitar cada momento com seu pequeno.

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