Logo no início da minha gravidez, começaram a chegar até mim diversas histórias sobre como seria o parto do meu bebê. Ouvi relatos da minha mãe, da minha sogra, das amigas e até de pessoas que eu mal conhecia.
A verdade é que cada uma contava de um jeito diferente e, no meio de tantos comentários, ficou difícil saber o que era real e o que era apenas mito.
Falar sobre o nascimento de um filho é sempre emocionante, mas também pode gerar insegurança. Existem ideias antigas que ainda circulam, dicas que não têm base médica e experiências pessoais que muitas vezes são tratadas como regra.
Por isso, preparei uma lista com os principais mitos e verdades, para que outras mães consigam se sentir mais seguras e informadas neste momento tão especial.
Como é o parto normal?
O parto normal acontece quando o bebê nasce de forma natural, passando pelo canal de parto. No começo pode parecer assustador imaginar esse momento, mas saiba que o seu corpo tem mecanismos naturais e vai se preparar pouco a pouco até a hora do nascimento.
As contrações vão ajudar o colo do útero a se dilatar e, aos poucos, você vai perceber que está cada vez mais perto de ter o seu bebê nos braços. O tempo que esse processo leva varia bastante, especialmente quando é a primeira gestação, e cada mulher sente de um jeito.
Pode doer, sim, mas existem várias formas de tornar esse momento mais confortável, como exercícios de respiração, banhos mornos e até massagens que podem ser feitas durante o trabalho de parto.
Uma das maiores vantagens é a recuperação. Muitas mães conseguem se levantar, caminhar e até começar a amamentar poucas horas depois. E o momento em que o bebê chega e vai direto para o seu colo, com aquele contato pele a pele, é inesquecível.
E sim, é possível usar anestesia. Se você já ouviu por aí que não poderia, agora sabe que pode. Também chamada de analgesia, ela pode ser usada durante o parto normal para aliviar a dor.
A técnica mais comum é a peridural, que bloqueia as vias da dor e ainda preserva os movimentos, permitindo que você participe ativamente do nascimento.
Existe também a raquianestesia ou até um método combinado, mas a peridural costuma ser a preferida porque garante maior conforto e mobilidade durante o trabalho de parto.
Se este é o seu primeiro bebê, eu sei que as dúvidas parecem não ter fim. Além do parto, existem muitos outros detalhes que mexem com a rotina e com o coração da gente.
Por isso preparei também um conteúdo especial com dicas e cuidados para a mãe de primeira viagem, que pode ajudar bastante nesse começo.
Como é feito o parto cesariana?
A cesariana é uma cirurgia em que o bebê nasce por meio de um corte na parte mais baixa do seu abdômen, logo acima da linha dos pelos pubianos. Depois desse corte, o médico chega até o útero e retira o bebê.
Esse procedimento costuma ser indicado em situações específicas, como quando o bebê não está na posição correta, quando existe algum risco para a sua saúde ou quando o trabalho de parto não evolui bem.
Algumas mulheres também optam pela cesárea por decisão própria, mas é sempre importante lembrar que se trata de uma cirurgia que deve ser avaliada junto com a equipe médica.
Muita coisa é dita sobre a cesariana, e nem sempre da forma correta. Um dos mitos mais comuns é acreditar que ela é “mais segura” ou “melhor” do que o parto normal. A verdade é que a cesárea tem riscos como infecção, hemorragia e complicações na recuperação.
Por isso, a cesariana não deve ser vista como a primeira opção em uma gestação de baixo risco, mas sim como uma intervenção importante quando existe necessidade médica ou quando for uma decisão consciente sua, junto com seu médico obstetra.
Outro mito muito repetido é o do cordão enrolado no pescoço. Isso é bastante comum e, na maioria das vezes, o cordão se desfaz sozinho durante o parto. A cesariana só é indicada se houver uma situação rara em que o cordão seja curto e esteja comprometendo o bem-estar do bebê.
Também já ouvi muitas vezes que, depois de uma cesárea, você não pode mais ter parto normal. Isso não é verdade.
Muitas mulheres conseguem, sim, passar por um parto normal em uma gestação seguinte, o que é chamado de VBAC (sigla em inglês para vaginal birth after cesarean, ou seja, parto normal depois de uma cesariana).
E se alguém já te disse que a cesariana afasta o vínculo com o bebê, saiba que isso não procede. Mesmo sendo uma cirurgia, você pode ter contato pele a pele, amamentar logo nas primeiras horas e viver esse momento de forma humanizada.
A recuperação costuma ser mais lenta em comparação ao parto normal. Nos primeiros dias é esperado sentir dor e precisar de cuidados extras com os pontos, mas com repouso, apoio e acompanhamento médico, a cicatrização acontece bem.
Parto normal dói mais que a cesariana?
O parto normal envolve uma dor intensa e temporária durante as contrações e na hora do nascimento do bebê. A boa notícia é que, depois que ele nasce, o alívio vem rápido e a recuperação costuma ser mais tranquila.
Já na cesariana, você sente menos dor no momento do nascimento por causa da anestesia, mas o pós-operatório pode ser mais dolorido e demorado, já que se trata de uma cirurgia. Isso pode impactar até o cuidado nos primeiros dias com o bebê.
Sexo acelera o trabalho de parto?
Muita gente fala que ter relação sexual ajuda a acelerar o trabalho de parto. Isso acontece porque o orgasmo pode estimular contrações e o sêmen tem prostaglandinas, que ajudam a amolecer o colo do útero. Mas não existe garantia de que vá funcionar para todas as mulheres.
É uma opção que pode ser tentada se a gravidez estiver saudável e o médico liberar, sempre respeitando o momento de cada casal.
Se você procura outras formas naturais que podem ajudar nesse processo, aqui estão algumas opções:
- Caminhar: favorece o encaixe do bebê na região pélvica e pode estimular as contrações;
- Estimular os mamilos: aumenta a liberação de ocitocina, hormônio que contribui para o início do trabalho de parto;
- Fazer acupuntura: quando indicada pelo médico, pode ajudar a estimular a atividade uterina;
- Comer tâmaras: no final da gestação, podem contribuir para a dilatação do colo do útero;
- Fazer massagens: o contato físico libera ocitocina e ajuda o corpo a se preparar para o nascimento.
Grávida pode fazer exercícios?
Sim, você pode fazer exercícios durante a gravidez, desde que a gestação esteja saudável e o médico libere.
A atividade física ajuda a controlar o peso, melhora a circulação, reduz dores e até contribui para um trabalho de parto mais tranquilo.
O segredo é escolher práticas seguras e respeitar os limites do seu corpo. Exercícios leves e moderados são os mais indicados. Alguns exemplos que costumam ser recomendados:
- Caminhada: melhora a circulação e mantém o corpo ativo;
- Hidroginástica: alivia o peso da barriga e reduz o inchaço;
- Yoga para gestantes: ajuda na respiração e relaxamento;
- Alongamentos: aumentam a flexibilidade e reduzem dores musculares.
Atividades de alto impacto, como corridas intensas, esportes de contato ou levantamento de peso exagerado, não são indicadas.
O ideal é conversar com o obstetra antes de começar qualquer prática para garantir que você e o bebê estejam seguros.
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Esses foram alguns dos mitos e verdades sobre o parto, mamãe. Espero que eu tenha ajudado a esclarecer algumas dúvidas e a deixar esse momento um pouco mais leve.
Fique à vontade para explorar mais dos nossos conteúdos, todos foram pensados para apoiar você nessa jornada tão especial.


