Então mamãe, aposto que você já ouviu falar que o bebê pode estar “cefálico”, “pélvico”, “córmico” ou até “transverso”. Esses termos se referem ao posicionamento do bebê dentro do útero.

E hoje, neste blog, vou falar para você sobre a posição cefálica, desde o que ela significa até se o bebê pode mudar de posição depois que já está assim.

O que é posição cefálica?

Primeiro você precisa saber o que significa quando o médico fala que o bebê está em posição cefálica.

Esse termo quer dizer que ele está com a cabecinha voltada para baixo dentro do útero, preparando-se para o nascimento.

Essa é a posição mais comum no final da gravidez e também a mais segura para o parto normal, porque facilita a descida pelo canal de parto.

Quando o bebê se coloca dessa forma, a cabeça funciona como a primeira parte a entrar em contato com o colo do útero, o que ajuda a tornar o parto mais tranquilo tanto para ele quanto para você.

Com quantos meses o bebê fica na posição cefálica?

A posição cefálica costuma acontecer por volta do sétimo mês de gestação, quando o bebê já tem menos espaço para se mexer dentro do útero. Nessa fase ele tende a procurar naturalmente a posição que vai facilitar o nascimento, ficando com a cabeça para baixo.

Alguns bebês podem se virar um pouco antes e outros só mais perto das últimas semanas. Cada gestação tem o seu tempo, então não existe um único momento certo.

O importante é que, a partir do terceiro trimestre, o médico vai observar nas consultas se o bebê já está em posição cefálica ou se ainda pode mudar.

Assim como a posição cefálica é um marco importante da gestação, os primeiros movimentos do bebê também despertam muita curiosidade.

Veja em nosso blog “Com quantas semanas o bebê mexe pela primeira vez?” quando esse momento especial costuma acontecer.

Qual a posição cefálica mais favorável para o parto?

A posição cefálica pode acontecer de formas diferentes, mas existe uma que é a mais favorável para o parto normal. É a chamada occipital anterior.

Nessa posição o bebê fica de cabeça para baixo, com a parte de trás da cabeça voltada para a frente da pelve da mãe e as costas voltadas para a barriga dela. Assim ele consegue passar pelo canal de parto de forma mais fácil e segura.

Quando o bebê dobra o queixo em direção ao peito, a cabeça ocupa menos espaço para entrar na pelve. Isso ajuda a tornar o trabalho de parto mais tranquilo e reduz os riscos de complicações.

Existem outras formas de o bebê se posicionar no útero, mas nem todas são cefálicas ou favoráveis ao parto normal.

A posição cefálica pode variar conforme a inclinação da cabeça, como na apresentação de face ou de fronte, que tornam o parto mais difícil.

Já na apresentação pélvica, o bebê fica sentado, com os pés ou o bumbum voltados para baixo, o que requer acompanhamento médico para definir a melhor forma de nascimento.

Como saber se o bebê está na posição cefálica?

Na maior parte das vezes quem confirma se o bebê está em posição cefálica é o médico, por meio da palpação da barriga durante a consulta ou com exames de imagem, como o ultrassom. Mas existem alguns sinais que podem dar pistas em casa.

Algumas mães relatam sentir os chutinhos mais fortes na parte de cima da barriga e perceber a região mais dura e arredondada na parte de baixo, onde fica a cabeça.

Outro indício pode ser o aumento da pressão na pelve e na bexiga, já que a cabeça começa a se encaixar nessa região.

Essas percepções podem ajudar, mas não substituem a avaliação médica. Só o profissional consegue confirmar com segurança a posição do bebê e acompanhar se ele está realmente preparado para o nascimento.

Quais os movimentos do bebê na posição cefálica?

Quando o bebê já está em posição cefálica, ele continua mexendo, mas os movimentos mudam um pouco. Os chutes e alongadas ficam mais fáceis de sentir na parte de cima da barriga, porque é onde ficam as perninhas e os pés.

Já a cabeça, que está encaixada para baixo, quase não se movimenta, e isso pode dar a sensação de maior pressão na pelve ou vontade mais frequente de ir ao banheiro.

É comum também sentir os giros do corpo, os esticões dos braços e até soluços do bebê nessa fase. Esses movimentos ajudam a mostrar que ele está ativo e saudável.

Mesmo já de cabeça para baixo, o bebê pode se ajustar várias vezes até encontrar a posição mais confortável para esperar o momento do parto.

Quando o bebê está na posição cefálica ele pode mudar?

Mesmo quando o bebê já está em posição cefálica, ainda existe a possibilidade de mudança. Isso acontece porque, até as últimas semanas, ele ainda tem algum espaço para se movimentar dentro do útero.

Mas é importante saber que, quanto mais próximo do final da gestação, menores ficam as chances de ele mudar.

A Cleveland Clinic explica que a maioria dos bebês se ajusta para a posição cefálica por volta da 36ª semana e, depois disso, é pouco provável que mudem de lugar.

Segundo eles, “a maior parte dos bebês entra em posição cefálica antes do trabalho de parto, e dificilmente se reposiciona depois”.

A posição cefálica faz parte do preparo natural do bebê para o nascimento. Entender quando ela acontece, quais são as variações e como o médico acompanha esse processo ajuda a trazer mais tranquilidade para a gestação.

Mesmo que cada bebê tenha o seu tempo, saber reconhecer os sinais e conversar sempre com o obstetra garante mais segurança para você e para o seu pequeno nesse momento tão especial.

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