Entre os momentos mais esperados da gestação está a descoberta do sexo do bebê.

É natural que a curiosidade aumente a cada semana e, junto com ela, surgem palpites de todos os lados.

Entre os mais comuns está a ideia de que o formato da barriga revela se é menino ou menina.

Quadrada, pontuda, mais alta ou mais baixa, cada formato parece virar um palpite diferente.

A verdade é que essa ideia atravessa gerações e até hoje muita gente acredita que dá para saber se é menino ou menina só pela barriga.

Mas será que isso tem alguma base ou é apenas mais um mito da gravidez? Vamos conferir!

O formato da barriga indica o sexo do bebê?

Bom, mamãe, apesar de ser uma crença muito popular que até eu já cheguei a acreditar, a resposta é não, o formato da barriga não indica o sexo do bebê.

Essa ideia vem sendo passada de geração em geração e acaba se tornando divertida nas rodas de conversa, mas não tem base científica.

O que realmente muda o formato da barriga são fatores como a posição em que o bebê está, a quantidade de líquido amniótico, o tônus da musculatura abdominal e até a altura e estrutura do corpo da mãe.

Por isso, uma barriga mais pontuda ou mais arredondada não quer dizer se é menino ou menina, mas apenas como a gestação está se desenvolvendo no seu corpo.

É normal que familiares e amigos tentem adivinhar só de olhar, mas vale lembrar que o único jeito de ter certeza sobre o sexo do bebê é com exames médicos.

Como saber o sexo do bebê?

A vontade de descobrir o sexo do bebê chega cedo e costuma aumentar a cada semana. É normal ficar curiosa, porque essa informação ajuda a imaginar o enxoval, pensar nos nomes e até planejar o chá de bebê.

O jeito mais comum de saber é pelo ultrassom, geralmente entre a 16ª e a 20ª semana da gestação, quando já é possível visualizar melhor os órgãos genitais. Esse momento costuma ser emocionante, porque além da resposta, dá para ver o bebê se mexendo e acompanhar seu desenvolvimento.

Também existem exames de sangue que conseguem identificar o sexo logo nas primeiras semanas de gravidez, já que analisam o DNA do bebê presente no sangue da mãe. Apesar disso, o ultrassom continua sendo o exame mais utilizado e esperado pelas famílias.

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E já que esse é o momento em que a escolha do nome começa a ganhar força, preparei também um conteúdo especial com nomes de bebês diferentes e seus significados para você se inspirar.

Quais os exames médicos para saber o sexo do bebê?

Eu citei alguns acima, como o ultrassom. Ele é feito com um aparelho que emite ondas sonoras, que formam imagens em tempo real do bebê dentro da barriga.

É um exame tranquilo, indolor e que, além de mostrar se é menino ou menina, acompanha todo o desenvolvimento da gestação.

Entre 11 e 13 semanas já pode indicar uma probabilidade, mas o resultado é mais confiável a partir da 16ª semana, quando a genitália está mais formada. Com 20 a 22 semanas, a chance de acerto é ainda maior.

Se quiser entender melhor essa contagem, dá uma olhadinha no nosso blog “Como calcular as semanas de gestação em meses?”.

Outro exame bastante usado é a sexagem fetal. Ele é feito com uma simples coleta de sangue da mãe, mas o laboratório analisa o DNA do bebê que circula junto no organismo materno.

A partir da oitava semana já é possível ter o resultado, que tem taxa de acerto próxima de 99%. É rápido, seguro e não oferece risco para a mãe nem para o bebê.

Existem ainda os testes de urina caseiros que prometem indicar o sexo do bebê sem sair de casa. Apesar da praticidade, esses métodos não têm comprovação científica e não podem ser considerados confiáveis.

O mais importante é sempre conversar com o obstetra, que vai indicar qual exame faz sentido no seu caso e em qual momento da gestação ele deve ser realizado.

O que determina se um bebê é menino ou menina?

Quando pensamos no sexo do bebê, a primeira ideia é que seja sempre uma questão de sorte, meio que “50% para cada lado”.

Mas eu li sobre um estudo feito pela Harvard T.H. Chan School of Public Health que mostrou que não é tão simples assim. Eles analisaram mais de 146 mil gravidezes e perceberam que fatores como a idade da mãe e até o sexo dos irmãos mais velhos podem influenciar se vem menino ou menina.

O professor Jorge Chavarro, especialista em nutrição e epidemiologia e autor sênior desse estudo, explicou em uma entrevista ao Washington Post que “se você teve duas ou três meninas e está tentando ter um menino, saiba que suas chances não são de 50% para 50%. É mais provável que você tenha outra menina”.

Além disso, uma pesquisa da Murdoch Children’s Research Institute em Melbourne mostrou o motivo biológico que realmente define o sexo. O bebê recebe um par de cromossomos e quando é XX nasce uma menina, quando é XY nasce um menino.

Dentro do cromossomo Y existe um gene chamado SRY (ele funciona como um “interruptor” que liga o desenvolvimento das características masculinas, como a formação dos testículos e a produção de hormônios).

A Enciclopédia Embryo Project da Universidade Estadual do Arizona também explica como funciona essa diferenciação. Tudo começa na fecundação, quando o óvulo sempre traz o cromossomo X e o espermatozoide pode trazer X ou Y.

Se o espermatozoide carrega X, a combinação é XX e nasce uma menina. Se carrega Y, a combinação é XY e nasce um menino.

Ou seja, mamãe, apesar de existirem alguns fatores que aumentam as chances de um lado ou de outro, o que realmente determina se o bebê será menino ou menina é a genética que acontece lá no início no momento da fecundação.

Tem como escolher o sexo do bebê?

Como vimos no tópico anterior, o sexo do bebê é definido na fecundação e não existe um jeito natural de escolher se será menino ou menina. Ainda assim, ao longo dos anos surgiram várias crenças que prometem aumentar as chances de um lado ou de outro.

Dietas específicas, posições na hora da relação, tabelas antigas e até simpatias já foram usadas como tentativa, mas nenhuma delas tem comprovação científica.

Hoje o que a medicina tem de mais seguro é a fertilização in vitro com seleção genética, que só é usada em situações muito específicas e médicas, não como escolha pessoal.

O que é a Fertilização in Vitro?

A Fertilização in Vitro (FIV) é uma técnica de reprodução assistida em que os óvulos e os espermatozóides são unidos em laboratório para formar embriões.

Depois disso, um ou mais embriões são transferidos para o útero, onde a gravidez pode se desenvolver. Esse processo é indicado para casais que têm dificuldade em engravidar naturalmente.

De forma bem resumida, a FIV passa por algumas etapas importantes. Primeiro vem a estimulação dos ovários, quando a mulher toma medicamentos para produzir mais óvulos.

Em seguida esses óvulos são coletados e os espermatozoides também. A fecundação acontece no laboratório e os embriões resultantes ficam em observação por alguns dias. Por fim, um ou mais embriões são transferidos para o útero.

Existem duas formas principais de FIV. A clássica, em que óvulos e espermatozóides são colocados juntos para que a fecundação aconteça de forma espontânea.

E a ICSI, que é a mais usada hoje, onde um espermatozóide é injetado dentro do óvulo para garantir a fecundação.

O resultado depende de vários fatores, especialmente da idade da mulher. Quanto mais jovem, maiores são as chances de sucesso.

O mais importante é lembrar que cada bebê vem para transformar a vida da família, independente de ser menino ou menina. Essa é a verdadeira surpresa da maternidade e o que faz dessa fase um momento tão especial.

Chegamos ao fim de mais um blog, mamãe. Espero que esse conteúdo sobre mitos e verdades do sexo do bebê tenha ajudado a esclarecer as suas dúvidas.

Aproveite para conhecer outros artigos do CháBaby e seguir se preparando com carinho para a chegada do seu pequeno.