Mamãe, você sabia que um simples exame feito nos primeiros dias de vida do bebê pode fazer toda a diferença no futuro dele?

O teste do pezinho é um exame obrigatório realizado nos primeiros dias de vida do bebê, capaz de identificar doenças genéticas, metabólicas e infecciosas ainda na fase assintomática.

Apesar de simples, essa triagem neonatal é um marco muito importante para garantir o desenvolvimento saudável da criança, especialmente nos primeiros meses de vida.

Ao longo deste blog, você vai entender para que serve o teste do pezinho, quando fazer, como é feito e o que acontece se o resultado indicar alguma alteração.

Para que serve o teste do pezinho?

A principal função do teste do pezinho é detectar precocemente doenças graves que podem afetar o crescimento e o desenvolvimento do seu bebê.

O diagnóstico feito nos primeiros dias permite iniciar o tratamento antes que os sintomas apareçam, evitando sequelas e melhorando a qualidade de vida.

Entre as condições mais comuns rastreadas estão:

  • Hipotireoidismo congênito: quando a tireoide do bebê não funciona bem, podendo afetar o crescimento e o desenvolvimento;
  • Fenilcetonúria: dificuldade em quebrar uma substância presente em alimentos com proteína, o que pode causar problemas neurológicos;
  • Fibrose cística: doença que afeta os pulmões e a digestão, deixando o muco mais espesso;
  • Anemia falciforme: alteração no formato das células do sangue que pode causar cansaço, dor e infecções;
  • Hiperplasia adrenal congênita: problema nas glândulas adrenais que pode afetar hormônios importantes para o corpo;
  • Deficiência de biotinidase: dificuldade em aproveitar a biotina (vitamina B₇), o que pode prejudicar o desenvolvimento se não for tratada.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece uma versão básica do exame, mas também é possível fazer versões ampliadas em clínicas particulares, que aumentam a quantidade de doenças analisadas.

Quando fazer o teste do pezinho?

O ideal é que o exame seja feito entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, preferencialmente até o 7º dia.

Esse período é considerado o mais eficaz para detectar as doenças sem a interferência de fatores como alimentação ou medicamentos.

Se o exame for feito muito cedo, o resultado pode não ser confiável. E se for feito tarde demais, o tempo para iniciar um eventual tratamento pode ser comprometido.

Por isso, é importante que os pais estejam atentos ao calendário do hospital ou maternidade e, se necessário, agendem o teste por conta própria.

Como é feito o teste do pezinho?

Apesar do nome carinhoso, o teste do pezinho é um procedimento médico que envolve a coleta de sangue do calcanhar do recém-nascido.

O local é limpo com álcool e, com uma lanceta descartável, o profissional de saúde faz uma pequena picada para obter algumas gotas de sangue.

Essas gotas são colocadas em um papel filtro e enviadas ao laboratório para análise.

O desconforto é mínimo e passa rapidamente. Em muitos casos, o bebê nem chega a acordar completamente.

Ainda assim, é importante que o procedimento seja feito por profissionais treinados para garantir a segurança e evitar repetições desnecessárias.

O que acontece se der positivo no teste do pezinho?

Se o resultado do teste indicar alguma alteração, é normal que venha uma onda de preocupação. Mas calma, mamãe.

Um teste positivo não quer dizer que o bebê esteja doente, apenas que é necessário investigar mais a fundo.

Em caso de resultado positivo, o hospital ou o posto de saúde fará contato para agendar exames complementares.

Caso o diagnóstico seja confirmado, a família será encaminhada para atendimento especializado e início do tratamento quanto antes.

Em muitos casos, mudanças simples na alimentação ou uso de medicamentos são suficientes para evitar complicações.

Por isso, o acompanhamento após o teste do pezinho é indispensável. O silêncio ou a ausência de contato não significa que está tudo bem, então é válido confirmar o recebimento dos resultados.

O teste do pezinho ampliado vale a pena?

Além da versão oferecida gratuitamente pelo SUS, existe o teste do pezinho ampliado, que pode identificar mais de 50 doenças. Enquanto a versão básica detecta, no máximo, 06.

Entre as condições adicionais estão distúrbios metabólicos, genéticos, imunológicos e hormonais, como deficiência de biotinidase, fibrose cística, galactosemia e doenças da tireoide.

Essa versão é feita em laboratórios privados e, embora tenha um custo, pode trazer mais segurança para os pais.

O valor médio do teste do pezinho ampliado varia, mas geralmente fica entre R$ 115,00 e R$ 456,00 em laboratórios particulares.

O valor pode ser mais alto dependendo da extensão da análise, com opções que incluem o teste do pezinho super ampliado, que pode chegar a R$ 1.626,00, incluindo testes adicionais como o Tandem, SCID/AGAMA e Doenças Lisossômicas.

Cada família deve avaliar a sua realidade, conversar com o pediatra e considerar o histórico familiar para decidir se o exame mais completo faz sentido.

Ele não substitui o teste básico, mas complementa o rastreio com uma cobertura mais ampla.

Por trás de algumas gotinhas de sangue num papel está a chance de mudar o futuro de uma criança. O teste do pezinho pode salvar vidas, evitar doenças graves e contribuir para uma infância mais saudável e feliz.

Muitas vezes, a gente olha para um papel com algumas gotinhas de sangue e nem imagina o quanto ele pode significar. Mas é justamente isso, um cuidado silencioso que fala muito sobre o amor de quem cuida.

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